A execução de parte das obras da linha C do metrô de Roma estão sob suspeita de terem sido superfaturadas, revelou uma investigação da Autoridade Nacional Anticorrupção (Anac).
De acordo com o documento, os custos preliminares com despesas de segurança, apresentados no projeto inicial, ocorreram de "maneira desigual" durante a execução e levou a uma "duplicação dos valores de custo". O aumento estimado no valor da obra ficou cerca de 30 milhões de euros maior do que o previsto.
A investigação começou após uma denúncia no dia 3 de dezembro de 2014 da Roma Metropolitane, que administra a linha, sobre suspeitas de cálculos irregulares na compra desses materiais.
O projeto da linha C foi elaborado pela Comuna de Roma em 2002.
O problema ocorreu porque a segurança foi dividida em duas categorias: "segurança geral", ligadas ao contexto ambiental em que se realiza a obra, e "segurança específica", ligada aos riscos que existem na execução dos trabalhos incluindo os sistemas de prevenção e medidas de prevenção. De acordo com a Anac, os gastos não seguiram as normas estipuladas, fazendo com que as despesas "específicas" não fossem regidas por valores vigentes na época. (Ansa)