O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescerá este ano, mas que o mais importante é a redução do déficit público.
"Acredito que haverá um sinal positivo porque, por exemplo, os serviços aumentaram e, por isso, o crescimento é provável. Mas não é o 'zero vírgula' que faz a diferença, o ponto é que a Itália está reduzindo o déficit público. Nós trabalhamos um passo após o outro, eu trabalho para o futuro, para que a vontade de investir no país volte".
O premier italiano também rebateu perguntas apresentando dados negativos do PIB em governos anteriores ao seu.
"Também estamos trabalhando em continuar a baixar as taxas; no próximo ano o Imposto de Renda de Empresa [Ires, na sigla em italiano] estará em 24% para as sociedades de capital e o Imposto Sobre Renda Empresarial [IRI] para a sociedade de pessoas também ficará em 24%, anunciou Renzi.
"Faremos uma intervenção nos trabalhadores autônomos, principalmente nos jovens. [Mas] não interviremos no aumento das taxas, isso permanece", explicou o primeiro-ministro italiano.
A economia da Itália foi fortemente abalada pela crise econômica e financeira de 2008. O PIB do país apresentou nove trimestres consecutivos de retração e só conseguiu dados positivos em 2014.
Além disso, a Itália trabalha para reduzir sua dívida pública e os déficits em conta. (Ansa)