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Itália pedirá reforma na Organização das Nações Unidas

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse que seu país é favorável a uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU) em prol do multilateralismo.

 

"Vamos propor que, para as decisões da Assembléia Geral da ONU, seja exigida uma maioria mais ampla, para garantir maior democracia", afirmou Frattini. 

 

O chanceler afirmou que a Itália vai apresentar a sua proposta em fevereiro durante uma reunião em Roma na qual estarão presentes 50 chanceleres do mundo todo. 

 

Em uma entrevista publicada pela revista católica Famiglia Cristiana, o ministro disse também que a Itália vai pedir a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, sob critérios de "representatividade regional". 
 

"Vamos enfocar o problema da eficácia das intervenções, começando por identificar critérios objetivos que legitimem a ingerência humanitária, pois agora se decide caso por caso, segundo critérios diferentes", ressaltou. 
 

Atualmente, existem apenas cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, que têm direito a veto: Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China. 

 

Além deles, participam do Conselho outros dez países com mandatos temporários, dos quais cinco são renovados a cada ano. 

 

O Brasil é um grande entusiasta da ampliação do Conselho, pois tem a pretensão de se tornar um membro permanente da instituição. A ideia, porém, é rejeitada tanto por países da União Europeia como por vizinhos sul-americanos, como a Argentina.

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