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Procuradoria de Cremona pede seis meses de prisão para técnico da Azzurra

A Procuradoria de Cremona pediu seis meses de prisão para o técnico da seleção italiana de futebol, Antonio Conte, pelo caso de fraude esportiva ocorrido em 2011. Além disso, o futuro treinador do Chelsea teria que pagar uma multa de oito mil euros pelo caso.

Porém, caso seja condenado, ele teria o benefício de "suspensão condicional". Ou seja, mesmo punido, Conte não precisará ir a um presídio para cumprir a sentença, mas terá que cumpri-la no caso de uma nova condenação em uma instância superior.

Caso isso ocorra, somam-se a possível nova pena e essa aplicada pela Corte de Cremona. Se não houver novo julgamento, não é preciso cumprir a detenção. Esse tipo de medida já foi aplicada em diversos julgamentos polêmicos na Itália, como no de um dos filhos de Silvio Berlusconi no mês passado.

O benefício também pode ser resultado do pedido de "rito abreviado" solicitado pelos advogados do treinador, que na prática, abriu mão da defesa e da apresentação de testemunhas e acelerou o processo. A manobra também reduz a pena em cerca de um terço no caso de condenação. Segundo rumores, a medida foi adotada para que Conte possa assumir o comando do Chelsea de maneira mais rápida, sem esperar todo o longo processo judicial.

Conte foi indiciado no dia 7 de julho do ano passado pela Procuradoria de Cremona. Além do técnico, outras 103 pessoas foram indiciadas por diversos crimes ligados ao escândalo de manipulação de resultados de 60 partidas do Campeonato Italiano em várias divisões. A acusação dos procuradores contra o treinador da seleção refere-se ao jogo entre AlbinoLeffe e Siena, no dia 29 de maio de 2011, quando Conte era treinador do time toscano, que teria sido manipulado pela equipe técnica ligada ao técnico.

Para o então auxilar técnico do treinador, Angelo Alessio, a Procuradoria pediu uma pena de quatro meses de prisão também com a suspensão condicional. Para os jogadores envolvidos, o procurador Roberto Di Martino pediu a absolvição de Daniele Quadrini e a condenação de dois meses e 20 dias para Guido Marilungo. O ex-presidente do Albinoleffe Roberto Previtali também deverá cumprir, para a Procuradoria, dois meses e 20 dias de detenção. A sentença final do caso deve ser anunciada na metade do mês de maio.

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