O conselheiro para segurança nacional do presidente Barack Obama, Ben Rhodes, afirmou que a Itália é um dos mais estreitos aliados da Casa Branca na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), ao lado de Alemanha, França, Reino Unido e outros países europeus.
A declaração foi dada em Washington, durante um encontro sobre segurança nuclear convocado por Obama.
Roma integra a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, mas não participa de bombardeios nas áreas de Iraque e Síria dominadas pelos jihadistas. Recentemente, o governo da Itália autorizou o uso de uma base militar em seu território para a decolagem de drones armados norte-americanos para operações contra o Estado Islâmico na África setentrional.
No entanto, o "sinal verde" foi dado com uma condição: os aviões não tripulados só poderiam ser usados para fins de defesa e para proteger missões das forças especiais dos EUA. Esses drones ficam na base de Sigonella, na Sicília, e Washington ainda tenta persuadir seu aliado europeu a permitir o uso da base para ações ofensivas.
Até agora, a Itália se recusa a ceder nesse ponto, com medo de acender uma oposição interna contra a guerra.