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Justiça italiana adia por 15 dias extradição de Henrique Pizzolato

Mesmo depois da decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos de rejeitar o pedido suspensão da extradição de Henrique Pizzolato, o ministro da Justiça da Itália Andrea Orlando determinou, o adiamento do retorno do ex-diretor do Banco do Brasil à Brasília por pelo menos duas semanas. Orlando cancelou a entrega de Pizzolato às autoridades brasileiras a pedido de um grupo de parlamentares que tem pressionado o governo italiano a rever a extradição de Pizzolato.

A equipe do delegado Valdecy Urquiza Júnior, que já estava na Itália aguardando a liberação de Pizzolato, já recebeu ordens de voltar ao Brasil e aguardar os desdobramentos do caso. Os policiais brasileiros souberam da decisão do governo italiano por intermédio da polícia responsável pela guarda de Pizzolato, que está preso em Modena. A embaixada do Brasil em Roma foi acionada e, logo depois, recebeu a confirmação do cancelamento da viagem de Pizzolato.

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Pizzolato recorreu à Corte Europeia de Direitos Humanos, dois dias antes da data marcada para seu retorno ao Brasil. No dia 22 de setembro, o Conselho de Estado italiano manteve a extradição do ex-diretor, conforme decisão anterior da Justiça. Sem possibilidade de apresentar novos recursos na Itália, um dos advogados de Pizzolato recorreu à Estrasburgo.

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