
A estação de Milão, na Itália, enfrenta um colapso devido à presença de centenas de imigrantes que estão vivendo e dormindo nas ruas próximas ao local.
"É escassa a assistência sanitária, com registros de possíveis casos de sarnas e outras doenças", alertou a Cruz Vermelha italiana, em um comunicado.
A entidade planeja instalar um ambulatório móvel, onde operarão médicos e uma ambulância para transportar pacientes aos hospitais locais. A emergência em Milão é apenas reflexo da crise imigratória que a Itália passa por ser uma das principais portas de entrada para a Europa.
Diariamente, dezenas de embarcações gerenciadas por traficantes de seres humanos deixam viajantes, a maioria originária da África, na costa italiana.
Após os naufrágios no Mar Mediterrâneo provocarem mais de 500 mortos, o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi fez um apelo para a União Europeia (UE) assumir uma responsabilidade compartilhada pelos imigrantes.