O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, teve um encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com a alta representante da União Europeia, Federica Mogherini, para debater a crise imigratória no Mar Mediterrêno.
Após o encontro, que ocorreu no navio "San Giusto", Renzi afirmou que a Itália "não está mais sozinha" na luta para ajudar aqueles que chegam ao continente e no combate dos traficantes de pessoas.
Renzi ainda ressaltou que "parar os traficantes de seres humanos para evitar uma catástrofe humanitária é uma absoluta prioridade que tem o apoio das Nações Unidas".
Já Ban, através de seu porta-voz, destacou que o objetivo das autoridades "deve ser o salvamento de vidas". "Como a ONU, estamos prontos a trabalhar com vocês. Precisamos barrar e prevenir os traficantes", destacou o representante da ONU.
O encontro entre os líderes ocorre pouco mais de uma semana depois de várias embacações terem afundado no Mar Mediterrâneo matando centenas de pessoas. Estima-se que só em um dos barcos havia mais de 700 imigrantes ilegais.
Até o fim do ano passado, a Itália tinha um programa chamado "Mare Nostrum" que vigiava as fronteiras marítimas do país – e por consequência da Europa – e que evitava que grandes incidentes como esse ocorressem. Porém, por falta de verbas, o país encerrou a operação que foi substituída pela "Frontex", da União Europeia.