O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, fará um "tour" asiático entre os dias 9 e 12 de junho, durante o qual passará por Vietnã, China e Cazaquistão. O roteiro do premier na Ásia começa por Hanói, segue por Pequim e termina em Astana.
O objetivo de Renzi é reforçar os laços entre a economia italiana e esses três países, principalmente com os chineses, que em breve deverão ter o maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta. A estratégia torna-se essencial em um momento em que a Itália tenta sair da estagnação e retomar o caminho do crescimento.
Além disso, seu governo deve privatizar parte de duas estatais nos próximos meses, e os recursos dos investidores da China estão na mira. O curioso é que em 2009, quando o agora premier era ainda prefeito de Florença, ele se recusou a convidar o então presidente Hu Jintao à sede da administração da cidade, durante uma visita do ex-mandatário à capital da Toscana. "A China é um país que não respeita os direitos humanos", declarou na época.