As autoridades italianas realizaram a primeira perícia dentro do navio Costa Concordia, que naufragou em 13 de janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e provocou a morte de 32 pessoas.
A perícia contou com o acompanhamento do juiz Giovanni Puliatti, do Tribunal de Grosseto, que deve julgar o capitão Francesco Schettino pelos crimes de homicídio múltiplo por imprudência, danos ao meio ambiente e abandono de navio.
O objetivo da perícia é investigar os aparelhos técnicos do navio, uma vez que a operação de endireitamento permitiu o acesso a ambientes antes inalcançáveis.
"Acho que não descobriremos nada que ainda não soubéssemos. No entanto, a perícia interna é uma coisa que deve ser feita", comentou, por sua vez, o procurador de Grosseto, Francesco Verusio.
A perícia foi agendada estrategicamente para hoje, levando em consideração as condições meteorológicas. O navio Costa Concordia se chocou contra rochas e ficou encalhado, tombado em um ângulo próximo de 45º. Em setembro do ano passado, as autoridades italianas concluíram com êxito a operação para endireitar o navio e colocá-lo, novamente, em pé. A embarcação deverá ser removida do mar da ilha de Giglio até o mês de junho. No entanto, ainda não se sabe para qual porto a embarcação será levada para ser desmontada. Essa decisão deve ser tomada até março.