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Beppe Grillo se recusa a fazer alianças parlamentares, causando grave situação política na Itália

Beppe GrilloBeppe Grillo anunciou que não vai fazer alianças parlamentares com qualquer partido em Itália. O líder do Movimento Cinco Estrelas – a terceira força mais votada nas eleições de há poucos dias – assumiu que apoiará, sim, o que for concordante com o seu programa eleitoral.

«O M5S não dará qualquer voto de confiança ao Pd», afirmou no Twitter Griilo a respeito do partido de centro-esquerda liderado por Pier Luigi Bersani – o mais votado no sufrágio para o Parlamento e para o Senado italianos -, estendo essa nega «aos outros» partidos.

O Movimento Cinco Estrelas «votará as leis que respeitem o seu programa independentemente de quem as propuser», disse Grillo.

As farpas atiradas ao vencedor Bersani são, no entanto as mais contundentes, pois, no tweet seguinte, Grillo chamou-lhe um «morto que fala», que «há dias vem importunando o M5S com propostas indecentes em vez de demitir-se», como enumera no post que colocou.

A Itália mantém-se no topo da agenda política europeia também por um outro episódio respeitante ao resultado das eleições que deixaram a coligação liderada por Silvio Berlusconi em segundo lugar no Parlamento e no Senado, entre Bersani e Grillo.

O líder do partido alemão de centro-esquerda SPD, Peer Steinbrueck, afirmou que ficou «pasmado que dois palhaços tenham ganho» as eleições italianas referindo-se explicitamente, segundo escreve a agência Reuters, a Berlusconi e a Grillo.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, está em visita oficial à Alemanha e já reagiu cancelando um jantar que tinha previsto para esta quarta-feira com o concorrente de Angela Merkel ao lugar de chanceler dos alemães.

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