
O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, apresentou sua renúncia perante o presidente da República, Giorgio Napolitano, informou o gabinete presidencial.
Em 8 de dezembro, Monti anunciou, depois de se reunir com Napolitano, que após a aprovação da Lei de Orçamento Geral, oficializaria "sua irrevogável renúncia nas mãos do chefe de Estado", o que aconteceu hoje após o Conselho de Ministros.
O texto da Lei de Orçamentos, que saiu do Conselho de Ministros na madrugada de 10 de outubro, foi aprovado ontem pelo Senado. Para blindar o texto e agilizar a votação do grande número de emendas feitas, assim como no Senado, o Executivo italiano apresentou uma questão de confiança sobre a legislação.
De acordo com o protocolo, após a renúncia de Monti, Napolitano consultará, provavelmente amanhã, os presidente da Câmara dos Deputados e do Senado e depois assinará o decreto para a dissolução do Parlamento, que será publicado em 24 de dezembro no Diário Oficial do Estado.
Antes do dia 31, em reunião extraordinária, o Conselho de Ministros precisará assinar o decreto para convocar as eleições gerais, que devem ser realizadas entre 45 e 70 dias depois da dissolução do Parlamento.
Por isso, e como já adiantou a ministra do Interior, Anna María Cancellieri, as datas mais adequadas serão 24 e 25 de fevereiro, (na Itália se vota em dois dias).