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Senado italiano reúne 4 mil assinaturas, em solidariedade aos militares italianos presos na Índia

Quase 4 mil assinaturas foram reunidas em uma carta por associações de veteranos e da Arma di Puglia para Massimiliano Latorre e Salvatore Girone, ambos originários dessa região italiana.

Com esta iniciativa, promovida pelos senadores do PDL Luigi D'Ambrosio Lettieri e Francesco Amoruso, o Senado quis dar outro testemunho de "solidariedade das instituições e dos cidadãos italianos" aos dois militares que estão sendo processados na Índia, acusados de matarem dois pescadores indianos em 15 de fevereiro, que foram confundidos com piratas.

A carta foi entregue ao presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado, Lamberto Dini, que por sua vez a entregará ao ministro da pasta, Giulio Terzi, para garantir que, por meio dos canais diplomáticos, chegue "o quanto antes" aos dois fuzileiros.

A situação "evolui lentamente, o que lamentamos, em termos de uma despolitização do caso", observou Dini durante o encontro, lembrando "os erros e abusos" resultantes dos "primeiros passos das autoridades indianas".

Para Dini "cabe lembrar a todos os nossos parceiros internacionais que o episódio pode ser um precedente perigoso, em prejuízo para a própria garantia do direito internacional" e com "esta convicção aguardamos a decisão do Supremo Tribunal", que deverá pronunciar-se sobre a questão da jurisdição em 8 de agosto.

"Nós reforçamos o apoio ao governo no repúdio desta grave ferida do direito internacional e pedimos que os dois marinheiros sejam julgados na Itália", acrescentou D'Ambrosio Lettieri.

O encontro ocorreu na presença dos familiares dos dois militares, que emocionou a esposa de Girone. Aos jornalistas presentes, ela disse que ambos os fuzileiros "passam bem apesar da provação e correm todas as manhãs", mas desmentiu que emagreceram. 

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