A Itália emitiu 2,5 bilhões de euros em bônus a dois anos, conseguindo seu objetivo máximo, com taxas em leve alta, em um mercado sacudido pelas preocupações dos investidores diante da debilidade dos países chamados periféricos da zona do euro.
O banco da Itália informou que foram coptados certificados do tesouro com vencimento em 2014 com um rendimento de 4,86%, contra 4,712% do último leilão em junho.
Já o prêmio de risco na Itália caiu hoje a 472 pontos, com um rendimento decenal dos bônus do estado a 6,1%, enquanto que os títulos espanhois estão a 569, com um rendimento de 7,03%.
A queda do diferencial se deu após as declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi na qual afirmou hoje em Londres, que a instituição fará de tudo para salvar o euro, que segundo ele "é irreversível".
"O euro é irreversível e o BCE está preparado para fazer todo o necessário para salvar a moeda única", afirmou Draghi.
"Não é possível imaginar a possibilidade de que um país possa sair da zona do euro", disse ele ao falar na Global Innvestment Conference.
Para Draghi, "nos últimos seis meses a região do euro mostrou avanços extraordinários e [a zona do euro] precisa de mais união, assim se chegará a compartilhar a soberania nacional da União Europeia".