A vitória na cúpula de Bruxelas eleva o índice de confiança no premier italiano Mario Monti. Depois de meses de tendência negativa há uma inversão: a confiança no primeiro-ministro ganhou 3 pontos e está em 49%.
No entanto, a maior confiança em Monti não se reflete em seu governo como um todo que, também este mês, registrou novo declínio de 5%, ficando em 40%. É o que mostra levantamento do Instituto IPR Marketing de Antonio Noto, encomendado por Repubblica.it, que em 12 de julho entrevistou com seu próprio sistema exclusivo Tempo Real, uma amostra de mil italianos, representativa por idade, sexo e área de moradia da população adulta residente.
A maioria dos italianos (48%) acredita que Monti está concretizando um mandato para "salvar a Itália", mas ainda há muito por fazer: é como dizer que o caminho foi traçado, mas a meta ainda está distante.
O julgamento positivo é ainda maior quando se trata da recuperação da credibilidade internacional: 67% dos italianos reconhecem em Monti essa capacidade, e é interessante verificar na repartição por áreas políticas que esta visão também cresceu entre o eleitorado da Liga Norte (42%), enquanto entre os partidários do PDL (Povo da Liberdade, deSilvio Berlusconi) o parecer positivo para em 36% (contra 52% negativos).
Quanto ao futuro, a maioria absoluta dos eleitores (51%) almeja um retorno à liderança política para o próximo governo.
No que se refere aos ministros, só se evidenciam os resultados daqueles com um nível de conhecimento superior a 25%. Apenas um ministro supera 50%.
Na liderança, com 53%, se confirma a ministra do Interior Anna Maria Cancellieri, seguida pelos 48% de Paola Severino (Justiça) e Corrado Passera (Desenvolvimento e Infra-estrutura). Os outros ministros 'cotados' são Giarda (46%), Riccardi (45%), Profumo (43%),Fornero (40%) e Clini (35%).
