O presidente da Fundação Migrantes da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Arcebispo Bruno Schettino, defendeu a regularização dos imigrantes sem documentos na Itália.
Em seu discurso de apresentação do 98ª Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, celebrado em 15 de janeiro, Dom Schettino defendeu a concessão de permissão de residência de pelo menos um ano “aos irregulares que não cometeram crimes, falam italiano e querem ficar”.
Ele anunciou que proporá a ideia ao o ministro da Integração, Andrea Riccardi, e observou que, se não houver nenhuma intervenção sobre a situação, poderá ocorrer “um recrudescimento de relações difíceis entre imigrantes e imigrantes e entre imigrantes e italianos”.
“O problema é mais grave no sul da Itália, onde falta trabalho para os italianos e mais ainda para os estrangeiros sem permissão de residência” – alertou, afirmando que se os imigrantes a tivessem, se espalhariam sobre um território mais amplo, uma vez que a permissão permite ao estrangeiro procurar trabalho na Itália.
“Sem os estrangeiros, alguns setores, como a agricultura, o turismo e a assistência familiar estariam em crise” – observou o arcebispo, para quem “os imigrantes são um recurso”.