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Imprensa italiana repercute com evidência a morte do ex-jogador Sócrates

Os principais veículos de comunicação da Itália noticiaram com evidência a morte do ex-jogador Sócrates que morreu neste domingo, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de infecção generalizada.

O jornal "Corriere della Sera" noticiou a seguinte manchete: "Brasile, morto l'ex calciatore Socrates Aveva 57 anni. Colpito da un'infezione intestinale, il suo fisico era debilitato da tempo per l'abuso di alcol". Já o jornal "La Stampa" destacou Sócrates como ídolo do Corinthians:  "Brasile Socrates è noto soprattutto come idolo del Corinthians, la squadra di San Paolo nella quale ha giocato tra il 1978 e il 1984, realizzando 172 gol in 298 incontri, mentre all'estero per aver fatto parte della magnifica Seleção del 1982, eliminata dall'Italia in Spagna, a fianco di Zico, Falcão e Cerezo".

Sócrates tinha um perfil atípico para um jogador. Formado em medicina, o ex-meio-campista se engajou em lutas políticas, como o Diretas Já, nos anos 80. Ele foi um dos artífices da Democracia Corintiana, que estabelecia poderes aos jogadores nas decisões do clube.

O ex-jogador jamais escondeu o que pensava. Sócrates enfrentou o alcoolismo, problema enfrentado ainda como atleta profissional. Pela seleção brasileira, Sócrates disputou duas Copas do Mundo: 1982 e 1986.

O primeiro Mundial foi o que mais marcou o Magrão, autor de belos gols no torneio, entre os quais contra a União Soviética e Itália. Esquerdista e politizado, Sócrates estudou proposta para comandar a seleção de Cuba, mas a negociação não evoluiu. O ex-jogador deixa mulher e filhos. Raí, um dos seus irmãos, ficou famoso por ser ídolo no São Paulo na década de 90.

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