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Economista Mario Monti irá “tentar” salvar a Itália

Após 17 anos de liderança do agora ex-primeiro ministro da Itália, Sílvio Berlusconi, o economista e ex-comissário da União Europeia (UE) Mario Monti foi designado ontem para a formação de um novo governo, que ponha fim à crise da dívida que deixou o país à beira da bancarrota. O presidente italiano, Giorgio Napolitano, afirmou que “Monti é uma personalidade independente das intrigas políticas, respeitada na Europa e internacionalmente”, declarou.

Monti assinou uma série de artigos e pronunciou discursos nos quais colocou as falhas da elite política em fazer frente à dívida e tirar a economia italiana da estagnação. Quando o primeiro-ministro renunciante Silvio Berlusconi falou que os mercados estavam atacando o euro “estrangeiro”, Monti destacou que o alvo não era a moeda comum, mas a dívida soberana de países perdulários como a Itália.

Seu maior desafio será persuadir a população de que não é um tecnocrata que vai apenas obedecer ordens ditadas pela UE.

O novo líder italiano, Mario Monti, pediu ao povo um "esforço coletivo" para resgatar sua economia. Ainda hoje ele enfrenta seu primeiro teste de mercado, através da emissão de títulos do governo para o pagamento da dívida.

Mario Monti é formado pela Universidade Bocconi e depois estudou em Yale, nos Estados Unidos. Chegou a lecionar na Universidade de Turim, tornou-se professor de Economia Política na Bocconi e foi nomeado Comissário da União Europeia por Berlusconi em 1994.

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