O presidente italiano, Giorgio Napolitano, afirmou que o país possui "opções particularmente espinhosas para superar a crise".
Ele ainda destacou que a "União Europeia espera com urgência sinais importantes de compromisso e de responsabilidade por parte de um dos seus países fundadores, mas que estaremos à altura deste dever".
Em discurso no Instituto Romano da Finlândia, Napolitano afirmou "ter certeza que a Itália e suas forças sociais e políticas estarão à altura da tarefa [de sair da crise]".
Ele recordou que as decisões que a UE espera servirão para "alcançar os objetivos financeiros e a retomada do crescimento econômico e social necessários para sair da crise".
Já o comissário da UE de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, destacou que "a primeira coisa a se fazer na Itália é restabelecer a estabilidade política e a capacidade de tomar decisões" para governar o país.
Na última terça-feira, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi anunciou que renunciará ao seu cargo após a votação das medidas de austeridades para controlar o déficit italiano, que deve acontecer até o final deste mês.
"O aumento do spread na Itália, se não tiver um impacto dramático no curto prazo, logo terá consequências sobre a economia real e sobre o crescimento", afirmou o comissário.