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Itália aceita supervisão do FMI e da União Europeia para acalmar mercados

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia supervisionarão a aplicação das reformas fiscais na Itália para evitar o contágio da crise da dívida grega a este peso pesado da Eurozona, disseram autoridades italianas e europeias na reunião do G20 de Cannes. "A Itália decidiu por conta própria pedir ao FMI para que vigie o cumprimento dessas medidas", declarou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durao Barroso.

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, confirmou que a Itália pediu ao FMI para que supervisione as reformas de seu país, mas rejeitou a oferta de ajuda financeira dessa instituição.

Anteriormente, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, já havia indicado que governo da Itália pediu ao FMI que vigiasse a aplicação de suas reformas fiscais.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, que assumiu nesta sexta-feira a presidência do G20, defendeu a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em países europeus "com problemas de credibilidade" para criar "uma muralha de contenção" que impeça a propagação da crise grega.

Calderón recordou que seu país solicitou ao FMI direitos especiais de giro de US$ 72 bilhões após o início da crise em 2008, uma decisão que "permitiu mitigar qualquer dúvida sobre a solidez das finanças mexicanas" e alertou aos países europeus "com problemas de credibilidade" a seguir esse exemplo.

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