O mês de setembro, que terminou, foi para o norte da Itália o mais quente dos últimos 150 anos, de acordo com Luca Mercalli, presidente da Sociedade Meteorológica Italiana.
Em Turim o calor bateu recorde e setembro foi o mais quente desde 1753 (e portanto dos últimos 258 anos), ano em que começaram as medições na cidade.
O que causou essas temperaturas elevadas em setembro, explicam os meteorologistas, foi a persistência do anticiclone alimentado pelo ar quente subtropical, ''que perdurou mais do que o normal''.
Também foram atingidos por esta forte onda de calor o centro e o sul da Itália, onde ''causou menos surpresa porque os desvios da média foram menores''.
O calor deve durar até meados da próxima semana com a chegada do ar frio vindo do norte da Europa, que vai forçar as temperaturas a ficarem dentro da média. (ANSA)