As autoridades italianas expressaram sua satisfação pela liberação dos quatro jornalistas italianos sequestrados na Líbia.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi afirmou que "tivemos a confirmação da liberação dos quatro jornalistas que estavam em um apartamento em Trípoli, consideramos este fato positivo para o futuro".
O premier fez esta declaração após a reunião com o representante do Conselho Nacional de Transição da Líbia, Mahmud Jibril, em Milão.
O Presidente da República, Giorgio Napolitano expressou sua satisfação pela libertação e agradeceu o Ministério das Relações Exteriores e a Unidade de Crise, e todos que se empenharam para a conclusão positiva do sequestro.
O Chefe de Estado manifestou, em geral, o seu vivo apreço pela contribuição que os enviados na Líbia dos órgãos de informação italianos deram e estão dando com os seus serviços em condições de extrema periculosidade.
O Presidente da Câmara dos deputados, Gianfranco Fini manifestou, em um comunicado, o seu alivio pela liberação dos jornalistas e expressou gratidão pelo trabalho realizado por todos os operadores da informação que com coragem, empenho e profissionalismo estão em regiões de guerra para contar os fatos, em compromisso com a liberdade de informação e da democracia.
Os dois enviados do jornal Corriere della Sera, Elisabetta Rosaspina e Giuseppe Sarcina, Cláudio Monici do jornal Avvenire e Domenico Quirico do La Stampa, foram sequestrados na última quarta-feira quando iam da localidade de Zawiya para a capital Trípoli e foram trancados em uma garagem com uma pequena janela.
"Espancaram e mataram o nosso motorista na nossa frente", contou Claudio Monicio ao comentando o sequestro.