No ano passado, a polícia italiana pediu para o Google remover do YouTube um vídeo crítico a Silvio Berlusconi, no qual se simulava o assassinato do presidente do Conselho de Ministros da Itália.
Foi o que revelou um relatório sobre a transparência publicado em Washington pela empresa, no qual explica que o pedido da Itália foi levado em consideração porque o vídeo em questão violava as regras do portal e por isso foi removido.
De acordo com o relatório, os países mais frequentemente solicitam a remoção de vídeos ou informações sobre usuários são Grã-Bretanha, Coréia do Sul e Estados Unidos.
O relatório sobre a transparência se refere ao segundo semestre de 2010 e, pela primeira vez, foi dividido por países, para melhorar a clareza, explicou Matt Braitwaite, chefe da unidade responsável pela gestão da transparência dentro do motor de busca mais importante da Internet.
Enquanto isso, de Dublin, o número um do Google, Eric Schmidt, disse temer que, com a primavera árabe, aumentem os pedidos de censura.