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Bancos e gerentes são absolvidos no caso Parmalat

O Tribunal Penal de Milão absolveu ontem todos os bancos estrangeiros e seus gerentes que eram acusados por agiotagem no processo de bancarrota do grupo Parmalat, ocorrida em 2003.

Os juízes acataram a tese de que os institutos de crédito não tiveram relações com as operações de finança "criativa", que contribuíram para quebrar os caixas da empresa láctea italiana. Os advogados dos bancos insistiram que as acusações de que os gerentes manipulavam as cotizações e falsificavam informações financeiras eram infundadas. A Procuradoria de Milão havia pedido a condenação dos bancos com a cobrança de uma multa de 900 mil euros, e o confisco dos ganhos supostamente ilícitos de cada um.

Isso equivaleria a 14 milhões de euros do Deutsche Bank, 70 milhões de euros do Citigroup, 30,705 milhões de euros do Bank of América e 5,9 milhões de euros do Morgan Santley. A Procuradoria também havia solicitado a condenação dos gerentes das instituições financeiras, que poderiam ser condenados à um ano a um ano e quatro meses de prisão.

O caso Parmalat foi considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa. Em dezembro de 2003, foi descoberto um rombo de US$ 21 milhões (equivalente à taxa de câmbio atual), por conta de falsificações nos balanços do grupo que foram feitos durante anos.

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