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Adesão da Itália contra Líbia é “irreversível”, diz Franco Frattini

O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, afirmou que a adesão da Itália à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra as forças de Muammar Kadafi é "irreversível".

"A nossa escolha é irreversível, absolutamente irreversível", disse o chanceler, em entrevista à imprensa italiana.

"Não podíamos permanecer indiferentes, e não tínhamos como não intervir", completou o diplomata, referindo-se à repressão líbia contra os opositores ao regime de Kadafi.

Frattini também contou que ele e o ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, viajarão a Tunísia para definir um acordo bilateral sobre imigração.

A Itália tem sido o principal destino de cidadãos norte-africanos após o início de conflitos políticos na Líbia, Tunísia e Egito.

Também o ministro italiano da Defesa, Ignazio La Russa, informou que seu país "oficialmente notificou o secretário-geral da ONU e a Liga Árabe sobre adesão à coalizão que pretende executar a resolução 1973, para proteger a vida dos civis na Líbia".

"Até o momento, as iniciativas militares não envolveram nenhum avião e navio italianos", acrescentou La Russa.

Por sua vez, o presidente líbio, Muammar Kadafi, criticou a ofensiva militar internacional, afirmando que a Itália traiu a Líbia e seu povo. Em um discurso na emissora de televisão estatal, o ditador disse "Itália, sua traidora", e também acusou Grã-Bretanha, França e Estados Unidos de traição. (ANSA)

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