
O Governo italiano decidiu reforçar os controles sobre os produtos alimentícios procedentes do Japão, diante da ameaça radioativa na usina nuclear de Fukushima após o terremoto e o tsunami que atingiram o país.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde em uma nota, após aprovar uma medida segundo a qual os produtos procedentes das áreas atingidas pelo devastador terremoto serão submetidos a rigorosos controles.
Os alimentos procedentes do Japão só não serão submetidos a esse controle no caso de produtos que contam com um documento no qual se certifique que sua produção e confecção foram realizadas antes de 11 de março.
"No caso de alimentos produzidos depois de 11 de março, a importação só será autorizada após passar por um controle para determinar a presença de possíveis partículas radioativas", explica a nota.
O Ministério da Saúde especificou que estes controles se estenderão a todos os alimentos importados do Japão.
A Itália adotou esta medida no mesmo dia em que a Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) recomendou aos países da UE que controlem os alimentos importados do Japão, para comprovar se têm radioatividade.
A comissão recomendou aos países que realizam testes nos alimentos que chegaram à UE a partir de 15 de março, para verificar se contêm radioatividade.