
O ex-capitão Francesco Schettino, condenado a 16 anos e um mês de prisão pelo naufrágio do navio Costa Concordia, tragédia com 32 mortos ocorrida em janeiro de 2012, na Itália, desistiu de pedir a progressão para o regime semiaberto.
Segundo a advogada do ex-comandante, Francesca Carnicelli, a renúncia se deu por conta de “dificuldades com a proposta de trabalho que havia sido submetida” à Justiça.
“O procedimento foi encerrado”, disse Carnicelli, acrescentando que a desistência partiu do próprio Schettino “porque não havia mais condições”. “No futuro, se houver pressupostos para propor isso de novo, nós faremos”, acrescentou a advogada.
Condenado de forma definitiva em 2017, o ex-capitão cumpre a sentença na penitenciária de Rebibbia, em Roma, e já pode usufruir de saídas temporárias da cadeia por bom comportamento.