
Equipes de socorro da Itália fazem buscas por cerca de 40 migrantes forçados desaparecidos após mais um naufrágio no Mar Mediterrâneo.
O bote inflável havia partido de Sfax, na Tunísia com 56 pessoas a bordo, de acordo com relatos dos 10 sobreviventes da tragédia (seis homens e quatro mulheres).
Após cerca de 24 horas de travessia rumo à Europa, muitos ocupantes da embarcação caíram na água devido ao mar agitado.
O bote foi encontrado na tarde da última terça-feira (18), já semiafundado, perto da ilha rochosa de Lampione, no arquipélago das Pelágias. Barcos da Guarda Costeira e da Guarda de Finanças da Itália socorreram os sobreviventes e os levaram para a vizinha Lampedusa, assim como seis cadáveres, todos masculinos.
Porta de entrada para a União Europeia, a Itália já recebeu 8,9 mil migrantes forçados via Mediterrâneo em 2025, o que representa um leve aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Interior.
As viagens clandestinas partem da Líbia e da Tunísia, no norte da África, porém os principais países de origem dos deslocados são Bangladesh (3,3 mil), Paquistão (1,3 mil), Síria (810), Egito (758) e Eritreia (500).