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Líderes europeus visitam Kiev nos três anos de guerra

Diversos líderes ocidentais viajaram a Kiev para reforçar a solidariedade à Ucrânia no dia do terceiro aniversário do início da invasão em larga escala promovida pela Rússia.

A presidente da Comissão Europeia (poder Executivo da União Europeia), Ursula von der Leyen, chegou à capital ucraniana de trem, ao lado do mandatário do Conselho Europeu (órgão que reúne os chefes de governo do bloco), António Costa, em meio a um alerta antiaéreo em nível nacional contra possíveis ataques russos.

“Estamos em Kiev porque a Ucrânia é a Europa. Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em jogo, mas o de toda a Europa”, escreveu Von der Leyen nas redes sociais.

Em discurso na capital, a líder europeia também alertou que o “investimento na soberania ucraniana é um investimento na prevenção de guerras futuras”. “O objetivo de Putin continua sendo a rendição da Ucrânia, e sabemos o que poderia acontecer depois. Autocratas do mundo todo observam com grande atenção se haverá impunidade neste caso”, acrescentou.

Durante a visita, Von der Leyen ainda anunciou que o país receberá em março uma nova parcela de 3,5 bilhões de euros (R$ 21 bilhões) do empréstimo de 35 bilhões (R$ 210 bilhões) financiado com os lucros de ativos russos congelados pela UE.

Além disso, os ministros das Relações Exteriores do bloco aprovaram o 16º pacote de sanções contra a Rússia desde o início da guerra, que atinge 48 indivíduos e 35 empresas. Entre os alvos estão a frota naval utilizada por Moscou para exportar petróleo clandestinamente, bem como uma bolsa de criptomoedas, a Garantex, e fabricantes de equipamentos militares.

Também marcaram presença em Kiev os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Espanha, Pedro Sánchez, além de premiês ou presidentes de outros países europeus, como Dinamarca, Estônia, Finlândia, Islândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia.

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