O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou seu mandato "da pior maneira".
Em entrevista ao programa televisivo local Mattino Cinque, o chanceler comentou a decisão tomada por Lula no dia 31 de dezembro de manter o italiano Cesare Battisti no Brasil: "Não podemos permanecer assim, é uma questão de justiça que envolve vítimas inocentes e, em segundo lugar, é um dever moral [extraditar Battisti]. É necessário proceder para evitar que o caso de Battisti seja um exemplo".
O ministro também comentou que "Battisti publicou um livro em Paris no qual reivindicou todos os homicídios que cometeu, explicou as razões dos crimes, falou do roubo que tinha feito e de como aproveitou o dinheiro".
"Nós queremos Battisti nas prisões italianas. Eu disse que, se necessário, iremos à Corte Internacional de Justiça de Haia", completou o chanceler.
No último dia de seu mandato, o ex-presidente Lula aceitou o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) de não extraditar Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, época em que integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a extradição de Battisti, mas determinou que a decisão final caberia ao então presidente Lula. (ANSA) O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou seu mandato "da pior maneira".
Em entrevista ao programa televisivo local Mattino Cinque, o chanceler comentou a decisão tomada por Lula no dia 31 de dezembro de manter o italiano Cesare Battisti no Brasil: "Não podemos permanecer assim, é uma questão de justiça que envolve vítimas inocentes e, em segundo lugar, é um dever moral [extraditar Battisti]. É necessário proceder para evitar que o caso de Battisti seja um exemplo".
O ministro também comentou que "Battisti publicou um livro em Paris no qual reivindicou todos os homicídios que cometeu, explicou as razões dos crimes, falou do roubo que tinha feito e de como aproveitou o dinheiro".
"Nós queremos Battisti nas prisões italianas. Eu disse que, se necessário, iremos à Corte Internacional de Justiça de Haia", completou o chanceler.
No último dia de seu mandato, o ex-presidente Lula aceitou o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) de não extraditar Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, época em que integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a extradição de Battisti, mas determinou que a decisão final caberia ao então presidente Lula. (ANSA)